Antes que eu possa lhe dizer algo, preciso saber muito sobre você. Por favor, me conte o que sabe de você.
Freud em "Sobre o início do tratamento", 1913.
No início de um processo analítico é comum que os pacientes questionem sobre o meu silêncio nos atendimentos. Costumo responder que antes de qualquer pontuação, preciso escutar.
É como uma entrevista avessa, primeiro você fala e depois faço perguntas. Assim seguimos.
Isso pode ser pouco suportável para alguns e a implicação está exatamente aí: o movimento em direção ao que está sendo criado em discurso; ou o esforço de insistir em falar até que algo de desejo se mostre.